ROBERTO LION MOTTA

CONSULTORIA EM MARKETING DIGITAL E GESTÃO DE E-COMMERCE

O crescimento do e-commerce nos últimos anos com uma média de 20 a 25% ao ano, superando o crescimento dos canais tradicionais de varejo começou a despertar o interesse das grandes, médias e pequenas empresas, e até mesmo das indústrias como forma de expansão em novos canais de negócios.

Este cenário trouxe uma corrida de forma não planejada no ambiente de vendas na internet de forma que muitas empresas aderissem a este cenário com possibilidades de prejudicar os seus negócios devido a uma inserção sem planejamento. A falta de planejamento e análise de mercado, estratégias e modelos de negócios no ambiente Online foram um dos principais motivos para que isso acontecesse. Além disso, em muitos casos, falta um estudo de como se adequar a este novo cenário levando em consideração os ambientes e fatores internos e externos de uma empresa tradicional que afetam ou podem afetar o modelo de negócios.

Em sua maioria os pequenos empresários, muitas vezes empreendedores de startups ou projetos no âmbito digital foram os principais prejudicados. Projetos com ótimo potencial para crescimento e consolidação no mercado, mas que foram feitos sem planejamento comercial, financeiro, com uma estratégia de negócios falha, sucumbiram devido à falta de percepção e sensibilidade da importância destes fatores. Isso faz com que projetos na internet devam ter uma visão mais holísticas de todos os processos e etapas de uma empresa, principalmente as que estão iniciando sua operação utilizando modelos rígidos de gestão financeira e retorno sobre o investimento.

Além destes fatores citados acima, ainda sofremos escassez de profissionais qualificados e resistência por parte dos empresários na contratação de mão de obra especializada dificultando a entrada e engajamento das empresas neste canal de vendas que com um mercado competitivo acaba dificultando ainda mais a operação e rentabilidade do negocio. Desta forma as empresas em sua maioria as pequenas, precisam de auxilio neste novo cenário para conseguirem ter sucesso neste novo cenário de oportunidades que ainda tem espaço para diversas empresas para expandir seus canais de venda evitando que sejam fechadas ainda com poucos anos de operação. Muitas vezes existem oportunidades grandes através de nichos não explorados ou que surgem através do cenário dinâmico que a internet traz a cada dia.

O e-commerce já é o maior canal de vendas das principais grandes redes varejistas, se comparado com as lojas físicas em uma comparação de indicadores de desempenho de operação. Além disso, temos a perspectiva da integração do e-commerce com os canais de TV e mobile que darão um novo fôlego de crescimento, considerando também o próprio crescimento da internet. 

Quando se fala em E-commerce, tem-se imagens de tecnologia, modernidade, compras. Uma ferramenta que possibilita seus usuários transpor barreiras comerciais e criar relações sem a necessidade da coexistência física, com interações entre empresas e clientes, tornando-se uma ferramenta utilizada para transações comerciais, divulgação e reforço de marca. 

No caso das compras, existe uma diminuição das barreiras nas compras online pela falta de tempo dos consumidores e preços mais baixos. No Brasil, o número de transações vem crescendo junto ao aumento do número de pessoas com acesso à internet. 

O consumidor utiliza a Internet para fazer pesquisas de preços e comparar as lojas. As efetivações do número de transações finalizadas pelos sites vêm crescendo nos últimos anos. Entender os consumidores é um grande desafio das empresas. 

É fundamental criar sites com uma navegabilidade fácil para que os “iniciantes” do meio digital minimizem a barreira cultural e psíquica, de que não se pode confiar no que não se vê. O consumidor não está presente no estabelecimento no momento da compra e se sente inseguro de passar dados bancários e comprar um produto sem ter visto ou testado. O consumidor moderno não dispõe mais de tempo para aguardar em filas para pagar suas contas ou comprar presentes, a praticidade se torna a palavra de ordem. 

Estes novos clientes querem comodidade, mas não estão dispostos a pagar a mais por isso. As empresas se muniram de promoções de isenção da taxa de entrega, se compra a partir de um valor estabelecido, uma estratégia que nem sempre pode ser aplicado à loja física.

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